Ele caminha com medo de cair
O percurso é uma malha quadriculada
Que mais parece um tabuleiro de xadrez.
Ele não entende como foi parar alí...
Seria sonho?
Sonho não! Pesadelo!
As casas escuras são buracos-negros
E ele é tão pequeno... não tem quem o conduza
Terá que saltar de uma casa para outra sozinho.
Ele não entende como foi parar alí,
Mas isso já não importa mais!
Terá que arrumar um jeito de sair
Ele marca distância, corre, joga o seu corpo com todo o gás que ainda lhe restava
Mas não foi o suficiente para atingir o último risco da última casa...
Durante a queda se passam flashes, momentos bons e ruins de sua vida...
Em um breve instante o silêncio dá lugar ao grito que vem do despertador - acordou.
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