quinta-feira, 29 de maio de 2008

VER NA ESCURIDÃO

Eu vejo com as mãos quando toco em algo,
Sinto tua feição com os ouvidos, pelo tom de tua voz,
E posso também ver teu jeito por teus atos.
Sei que vejo com o coração um sentimento.
Não posso enxergar as cores e formas das coisas, pessoas;
Mas, consigo “ver” coisas que teus olhos não vêem.
Eu sinto a natureza de forma inigualável.
Por entre os cômodos da casa, não vejo móveis, objetos...
Embora eu possa sentir a diferença de ventilação, aroma e tensão.
Não enxerga aquele que apenas abre os olhos e tem visibilidade;
Ver significa sentir algo tão profundamente a ponto de não se esquecer,
Ou se preocupar, ou se entender.

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